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quarta-feira, 23 de julho de 2014

CADERNO DE ANOTAÇÕES (149)



Grande sucesso, aliás grande bom sucesso, a terceira gincana automobilística de Rádio Clube. Na organização percebi logo a inteligência de Elias Oliveira Júnior, um sujeito que conhece muita cousa, sobretudo rádio - um sujeito que quer dotar o Piauí de rádio que eduque, de televisão educativa. Sujeito com uma pitada de defeito e um bocado de tonelada de qualidade positiva. Estive numa das provas da gincana. Participei da comissão julgadora, ao lado do coronel Pitta, Henry Wall, advogado Viana, Celso Barros, Walter Alencar. Gostei das tarefas, em número de onze, quase tôdas de objetivos educacionais. Dava gôsto testemunhar o entusiasmo dos moços. Também a cooperação de homens públicos da melhor qualidade. Quatro equipes concorriam. Uma das tarefas: apresentação de ex-governador do Piauí. Pois ali estiveram, no Colosso de Monte Castelo, pacientes, firmes, submetidos a longa espera, Pedro Freitas, Petrônio Portela, José Odon; Helvídio Nunes. E como participantes de outras tarefas, médicos ilustres, enfermeiras dedicadas, generosas irmãs de caridade, competentes engenheiros. Tema de dissertação, durante três minutos: criminologia das multidões. Quatro advogados: Celso Barros, Benedito, Flávio, Tito Filho - cada qual mostrou aspectos do complexo assunto. E os quatro ressaltaram que o crime das multidões foi admiravelmente estudado por um piauiense, jurista famoso, Elias de Oliveira e Silva, pai dessa inteligência chamada Elias de Oliveira Júnior.

In: TITO FILHO, A. Caderno de anotações. Jornal do Piauí, Teresina, p. 2, 20 fev. 1971.

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