Grande sucesso, aliás
grande bom sucesso, a terceira gincana automobilística de Rádio Clube. Na
organização percebi logo a inteligência de Elias Oliveira Júnior, um sujeito
que conhece muita cousa, sobretudo rádio - um sujeito que quer dotar o Piauí de
rádio que eduque, de televisão educativa. Sujeito com uma pitada de defeito e
um bocado de tonelada de qualidade positiva. Estive numa das provas da gincana.
Participei da comissão julgadora, ao lado do coronel Pitta, Henry Wall,
advogado Viana, Celso Barros, Walter Alencar. Gostei das tarefas, em número de
onze, quase tôdas de objetivos educacionais. Dava gôsto testemunhar o
entusiasmo dos moços. Também a cooperação de homens públicos da melhor
qualidade. Quatro equipes concorriam. Uma das tarefas: apresentação de
ex-governador do Piauí. Pois ali estiveram, no Colosso de Monte Castelo,
pacientes, firmes, submetidos a longa espera, Pedro Freitas, Petrônio Portela,
José Odon; Helvídio Nunes. E como participantes de outras tarefas, médicos
ilustres, enfermeiras dedicadas, generosas irmãs de caridade, competentes
engenheiros. Tema de dissertação, durante três minutos: criminologia das
multidões. Quatro advogados: Celso Barros, Benedito, Flávio, Tito Filho - cada
qual mostrou aspectos do complexo assunto. E os quatro ressaltaram que o crime
das multidões foi admiravelmente estudado por um piauiense, jurista famoso, Elias
de Oliveira e Silva, pai dessa inteligência chamada Elias de Oliveira Júnior.
In: TITO FILHO, A.
Caderno de anotações. Jornal do Piauí,
Teresina, p. 2, 20 fev. 1971.
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