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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CADERNO DE ANOTAÇÕES (74)

DA CORRESPONDÊNCIA - De J. Miguel de Matos, com data de 19.2.1970: "Prof. Tito Filho. A Direção da Revista Mafrense experimenta a grata satisfação de comunicar ao dileto amigo que, em pesquisa de opinião pública, feita através de consulta direta ao povo, o seu ilustre nome foi apontado como o jornalista de 1969. 2 - A apuração da pesquisa foi feita, inicialmente, no jornal O Dia, e posteriormente, no Palácio de Karnak, sob a presidência do dr. José Ribeiro e Silva, ilustre Secretário Particular do Gôverno do Estado, tendo como mesários os jornalistas Deoclécio Dantas, Alberôni Lemos e Carlos Augusto, Secretário de Imprensa do Estado. 3 - A Direção da revista Mafrense, a fim de dar ao grande acontecimento o relêvo que merece, vai oferecer um lauto jantar a todos os homenageados em local e hora a serem escolhidos e informados, esperando contar, para seu maior brilhantismo, com a presença de todos. 4 - A revista Mafrense publicará, em sua próxima edição, já no prelo, a relação dos ilustres homenageados, com o maior destaque possível".

AS NOTAS

1) Circulou mais uma edição de Jornal Literal, dirigido pela inteligência de Luís Alves de Sousa. Neste número se transcreve artigo de minha autoria a respeito do livro didático, um dos graves problemas do ensino no Brasil. Grato ao exemplar que me foi remetido.

2) De Carlos Macedo, com data de 2.2.70: "Prof. Tito Filho. Peço-lhe comentar o livro Rondon Conta Sua Vida, de Esther de Viveiros. Acredito, bondoso mestre, que após o seu comentário a respeito da vida do grande Marechal haverá por certo mais interêsse e maior compreensão dos jovens universitários que, no momento percorrem o interior do nosso país integrando a missão Rondon". Observação. Fiz, pelo rádio, o comentário pedido. Não li, porém, o livro indicado pelo prezado missivista. Enalteci vários aspectos da personalidade de Rondon: amor do trabalho, esfôrço para civilizar a selva, o serviço constante da paz, dedicação ao índio, obra de comunicação (telégrafo) e incorporação ao patrimônio nacional de novas riquezas, inclusive o petróleo.

3) Teresina é cidade das mais sujas do Brasil. Vergonhoso o aspecto dos mercados públicos. Tudo aqui reclama sabão e vassoura.

4) Para orientação de Sara: o adjunto nominal é têrmo acessório, representado por palavras modificativas do substantivo. Já o complemento nominal é indispensável ao sentido da oração, porque êle completa, ou amplia, o sentido dos substantivos, dos adjetivos e dos advérbios.

5) Soube que Cláudio Almeida mereceu indicação para efetivar curso de especialização na Alemanha Oriental. Justa a escolha. Cláudio tem méritos. Foi dos mais brilhantes e educados alunos que tive.

6) Trabalhador sem fadiga, Ranulfo Tôrres Rapôso entregou ao público a edição do Almanaque da Parnaíba-1970. Como sempre, muito bom. Um serviço de valor à cultura com honrosa dedicatória.

7) Acertada escolha do Rotary Clube de Teresina: considerado profissional nº 1 do Piauí o médico Dirceu Arcoverde, pelo estudo e pelo coração. Enaltecimento do homenageado pela palavra simples e correta de Paulo Freitas.

8) Mais uma vitória de João Antônio Leitão: o curso especial de Educação Física, recentemente ministrado por professôres de outros Estados.

9) A Divisão de Assistência Técnica aos Municípios órgão da CODESE, já editorou o seu Boletim nº 4, de março de 1970. Como sempre, útil, bem redigido. Agradecido a gentileza da oferta que me fizeram de um exemplar.


A. Tito Filho, 12/03/1970, Jornal do Piauí

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