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domingo, 9 de outubro de 2011

CADERNO DE ANOTAÇÕES (58)

POPULAÇÃO - Os recursos da terra serão insuficientes para o sustento da população, se esta continuar aumentando, naturalmente. Por outro lado, argumenta-se que a terra pode proporcionar ao homem soma imensa de mantimentos, desde que haja exploração racional. Outro aspecto: a progressão populacional provoca inevitável redução do nível de vida. Para evitá-la são invocadas duas medidas essenciais: melhoria dos rendimentos agrícolas e industrialização.

O crescimento da população deve-se a uma redução do índice de mortalidade em relação a um índice de natalidade estacionária. Reduz-se a taxa de mortalidade com a melhoria das condições de vida - e êste fato contribui para o aumento da população, que os países se esforçam por impedir. Assim, o desenvolvimento das comunidades pobres, retardatárias, daria como conseqüência o princípio de Malthus: crescimento da população em progressão geométrica e produção de alimentos acrescida em progressão aritmética.

Morre menos gente quando não há miséria, fome, doença. Conseqüentemente, a população aumenta com o seu cortejo de problemas. Mas há uma relação biológica direta entre melhor alimentação e o reduzido índice de fecundidade. A independência econômica provoca efeitos inevitáveis sôbre o desejo de ter filhos, evitando prole numerosa.

AS NOTAS

1) De Lima Cordão, com data de 7.1.70: "Como é do conhecimento de V.S., no dia 27 do próximo passado, foi realizada, em 2ª convocação, a Assembléia Geral de eleição dos novos dirigentes da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do Piauí, na qual por aclamação, foi V.S. reeleito membro do Conselho Deliberativo da Entidade, e para nós que fazemos parte da diretoria, constituiu motivo de grande honra".

2) Nestes últimos meses do gôverno Helvídio Nunes, cabe-nos registrar os quatro anos de esforços do professor Balduíno de Deus em favor de melhores processos educacionais do Piauí.

3) Publicou-se neste local crônica de dona Lisete Brito: festa natalina do INDA, com a observação da autora de que o anel de formatura (bacharela em Direito) de Lívia Carneiro da Cunha havia sido homenagem oferecida por José Eduardo Pereira, que agora me manda num gesto de elegante depoimento do espírito, o esclarecimento. E escreve: "Por um dever de justiça, pediria ao amigo que registrasse, na sua aplaudida coluna o fato de ter sido eu apenas o portador dos funcionários do INDA, colegas de Lívia, que, na oportunidade de nossa festa natalina, resolveram oferecer-lhe o anel de formatura. Dona Lisete Brito, que participou da festa e dela fêz delicado retrato, na crônica que você inseriu no seu Caderno de Anotações, não se-lo publicado por mercê do nobre gesto dos servidores desta Delegacia".


A. Tito Filho, 12/01/1970, Jornal do Piauí

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